segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009


EU E MAIS "TROCENTOS"

Quando pensamos em realizar algum sonho, algum desejo, logo logo tratamos de fazer nossas orações, pedimos aos céus, a Deus, ou a quem quer que seja, para que nossa vontade seja atendida. Somos portanto, egoístas ao imaginar que o mundo gira em torno de nós mesmos. Imagine quantas pessoas estão pedindo ao mesmo tempo e quem sabe ate a mesma coisa que nós. Claro que temos que passar pelas etapas, igual a um concurso, a um vestibular,,,, etapas e as famosas chamadas, 2ª,3ª e quem sabe uma quarta.
Estou disputando uma vaga em uma universidade em 90 por cento de bolsa para um curso tão sonhado. Disputei com centenas de pessoas , as quais fizeram as mesmas orações, ajoelharam no chão pedindo da mesma maneira que eu. Choraram, desesperaram e até fizeram promessas . Tudo igual a mim.Mas e aí? Quem tem o maior grau de merecimento? Eis a questão. Tenho que descer no meu salto e me igualar a essas centenas de pessoas. Sinto que não tenho sido uma boa pessoa, em pensar apenas em mim mesma querendo que tudo seja de acordo com o que quero. Estou aqui, com as mãos esticadas para a palmatória, pois reconheço meu lugar no universo. Enfim, a resposta saiu e não consegui o que queria, e não vou ficar triste por isso. Apenas uma ligeira decepção, mas nada que me faca caminhar para frente. Deus abençoe quem ganhou no meu lugar e que essa ou essas pessoas saibam realmente aproveitar do ganho que lhes foram dadas.

(Palmatória: Objeto confeccionado de madeira com uma parte arredonda, usado antigamente nas escolas, pais de família, nas prisões, senzalas, para puni-los ou exigir algo.
Tarefa passada para casa, na aula seguinte a Professora fazia uma roda entre alunos e fazia perguntas como exemplo a Tabuada, os alunos que errassem a punição seria uma palmatorada, ou seria dada pela professora ou entre eles.)
No caso do texto, palmatória significou: confessar erro próprio.

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