sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

FAÇO, DESSAS, AS PALAVRAS DA MINHA VIDA!

DE UM GRANDE AMIGO E PARA ELE, MEU OBRIGADO!!!



Por onde me leva este caminho? -

07/01/2011 por Rafael Barreto

Andando por trilhas escuras e nebulosas questiono-me pra onde vou, aonde chegarei ou até mesmo o que encontrarei? Por onde me leva este caminho? De fato, será que esses questionamentos servem para alguma coisa? Quando percebo que meu pensamento está fugindo do consciente e seguindo para um estado de transe enlouquecedor, trago à mente o longo percurso que tenho pela frente e esqueço-me dessas distrações, dissipando-as no ar como se fossem pó.

Preciso manter o foco e a concentração, pois há ruídos e seres estranhos ao meu redor que querem me tragar para um lugar ao qual eu não pertenço. Um lugar distante de onde preciso chegar. Essa jornada, em princípio, parece simples, mas ao idealizar o trajeto vejo que não tenho idéia de quantos obstáculos estão por vir. De quantos escombros encontrarei e, nem mesmo, se conseguirei chegar ao fim. Novamente estou perdendo os sentidos, preciso de direção.

Minha respiração está ofegante e o coração pulsando forte no peito. Quero ter a certeza de que continuarei sempre em frente, não posso olhar para trás. Parei. Há alguém me seguindo, pude ouvir o leve barulho das folhas no chão! Olhei a minha volta e tudo voltou a ser névoa e escuridão. Não há nada, preciso recomeçar mais uma vez. Vou com passos largos em busca da minha renovação, com a esperança de que voltarei a ter brilho nos olhos. Sigo em frente, acredito que está lá o sentido de tudo!

Tive que fazer uma pausa, mais uma vez, pois cheguei no que parecia ser o fim do caminho. Na verdade era um campo aberto, cercado de árvores densas e enormes. Havia uma sensação de que os primeiros desafios estavam por vir. Mesmo assim, sem hesitar, continuei a andar e logo à frente vi a continuação da trilha. Tudo parecia normal e tranqüilo, mas ainda assim estava com receio. Algo em meus sentidos temia o que poderia vir de agora em diante. Não posso temer, meu dever é seguir.

Atravessei o campo, que do outro lado parecia ser menor, mas conforme eu andava percebia que a distância aumentava até a outra parte da trilha. Ao me aproximar dela comecei a ouvir choros e sussurros vindos de lá. Minhas pernas estavam trêmulas e meu corpo cansado. Estava quase sem forças, exausto e sabia que “esse desconhecido” não me faria bem. Ao pisar na trilha pairou um silêncio mórbido e me entreguei, sabia que a qualquer instante seria derrotado pelo que estivesse ali. Não deu outra.

A primeira criatura que veio pra cima de mim foi a dor, querendo tomar posse do meu corpo com uma força bruta. Corri e derrubei um galho velho nela, afastando-a de perto. Olhei para trás e a dor sorria pra mim, quando me virei dei de cara com a tristeza que, além de me assustar, puxou-me pelo pescoço e queria me levar para o meio da escuridão de qualquer forma. Escapei, nem mesmo sei como e tentei continuar, não seria tão simples assim. O que encontrei em seguida foi a solidão que parecia ser cortez, mas o que ela queria mesmo era me levar para as duas criaturas anteriores.

Estava desesperado, não sabia o que fazer. Ajoelhei-me no chão e aos prantos comecei a chorar. Aquilo que havia ouvido antes parecia agora estar vivendo. Aqueles choros e sussuros começaram a aparecer para mim como espectros na noite, criaturas sem vida tentando me seduzir para o abismo. A vontade que eu tinha era de gritar, mas sabia que só eu conseguiria sair dali. Só juntando as minhas forças é que poderia dar continuidade, agora com ainda mais receio do que estaria por vir.

Olhei pra cima e fiz uma prece, implorei por ajuda, pois já estava desistindo e comecei a perder os meus sentidos. Apaguei. Tudo era escuro e silencioso, era como se estivesse longe, mas ainda dominado pelo medo. Aos poucos fui sentindo umas pontadas em minha cabeça, acordei e com a visão embaçada vi o que parecia ser um pássaro. Ele saiu voando baixo bem próximo de mim, como se me chamasse para algum lugar, para segui-lo. Fui atrás e parecia que estava me recompondo, não sabia ao certo quanto tempo estive apagado naquela trilha, só sabia que devia ir atrás daquele belo pássaro.

Novamente comecei a ouvir vozes, quase voltei para trás. – Não, devo seguir em frente, disse a mim mesmo. Foi a melhor coisa que fiz. Uma sensação de paz começou a tomar conta de mim e vi o pássaro entrar no lugar mais escuro daquela floresta. Sem medo, com entusiasmo entrei logo após ele e quase me ceguei ao finalmente enxergar a luz. Um brilho intenso, charmoso e absolutamente encantador. Não havia mais o que temer, finalmente tinha encontrado o que tanto procurava. Estava de volta o brilho ao meu olhar.

Novas criaturas apareceram, só que dessa vez nenhuma delas tentou me destruir, ao contrário, todas elas vieram me abraçar: paz, felicidade, alegria, mansidão, força. Foram tantas que não conseguiria descrevê-las aqui. Estava extasiado por tudo que estava acontecendo e ouvi um belo canto acima de mim, quando olhei vi o pássaro com suas asas batendo radiantes. Ele pousou numa árvore com frutos exuberantes e direcionou o seu olhar para mim. Foi então que percebi o significado daquilo tudo, agora eu sabia pra onde me levou aquele caminho, não havia mais dúvida era a beleza da salvação. O pássaro bateu asas e voou longe, parecendo ter realizado por inteira a sua missão.

http://emoutrolugar.wordpress.com/

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

FÉRIAS - TUDO DE BOM!!!! UM PASSEIO POR VITÓRIA/ES E SUAS MARAVILHAS

 
Fiz uma viagem  maravilhosa pela capital do Espirito Santo - Vitória- Cidade arborizada, limpa, tranquila e muito bonita.


Vitória (Espírito Santo)

Origem: Wikipédia

Município de Vitória

Vitória é a capital do estado do Espírito Santo, e uma das três ilhas-capitais do Brasil (as outras são Florianópolis e São Luís). Está localizada na Região Sudeste. Situada a 20º19'09' de latitude sul e 40°20'50' de longitude oeste, Vitória limita-se ao norte com o município da Serra, ao sul com Vila Velha, a leste com o Oceano Atlântico e a oeste com Cariacica.
Com uma população de 320.156 habitantes,[7] segundo estimativas de 2009 do IBGE, a cidade é a quarta mais populosa do estado (atrás dos municípios limítrofes de sua região metropolitana: Vila Velha, Serra e Cariacica) e integra uma área geográfica de grande nível de urbanização denominada Região Metropolitana da Grande Vitória, compreendida pelos municípios de Vitória, Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Viana e Vila Velha.
Vitória é cercada pela Baía de Vitória, é uma ilha de tipo fluviomarinho. Além da ilha principal, Vitória, fazem parte do município outras 34 ilhas (algumas a mais de 1100 km da costa)[carece de fontes?] e uma porção continental, perfazendo um total de 93,381 km².[8]. Originalmente eram 50 ilhas, muitas das quais foram agregadas por meio de aterro à ilha maior.

Entre as capitais do Brasil, Vitória possui o 3° melhor IDH e o maior PIB per capita.[9]

Vitória possui dois grandes portos, o Porto de Vitória e o Porto de Tubarão. Esses portos fazem parte do maior complexo portuário do Brasil, que inclui vários portos do estado, e são considerados os melhores (em qualidade) do Brasil.

A cidade administra a Ilha de Trindade e a Ilha de Martim Vaz, a 1100 km da costa, que são importantes bases meteorológicas por causa de sua posição estratégica, em área de dispersão de massas de ar.










Visitei Vilha Velha é o maior e mais antigo município do estado do Espírito Santo.





Convento da Penha

Localizado no bairro mais antigo do município, o Convento é uma das mais belas e antigas construções do Brasil Colonial e testemunho de grandes acontecimentos históricos e milagrosos. é o mais antigo santuário mariano do país. Localizado a 154 metros de altitude, foi construído sobre um rochedo em 1558 pelo frei Pedro Palácios.
Do seu alto é possível avistar Vila Velha, Vitória e alguns municípios vizinhos. Nossa Senhora da Penha é padroeira do Espírito Santo. Em abril, se reúnem no convento fiéis de todo o país para celebrar a Festa da Penha. Conta a história, que o convento foi erguido depois que a imagem da padroeira, trazida de Portugal a pedido do Irmão Frei Pedro Palácios, sumira e fora encontrada pelos índios no alto do rochedo. Como o fato se repetira, o frade franciscano Pedro Palácios resolveu construí-lo sobre a enorme rocha de difícil acesso. Hoje é possível fazer grande parte do percurso de carro, mas existe uma relativamente confortável trilha calçada com pedras, para fiéis que costumam pagar suas promessas ou simplesmente para adeptos da subida completa a pé.





Na base do convento são encontradas lanchonetes, lojas de suvenires, transporte para subida e descida, e telescópios que permitem enxergar melhor todo o litoral de Vitória. O acessos pelo caminho de pedras rústicas margeia resquícios originais da Mata Atlântica, com diversas espécies de plantas e animais silvestres.




O Convento possui em seu acervo a tela de Nossa Senhora das Alegrias, trazida da Escola Ibérica do início do século XVI pelo Frei Pedro Palácios, é uma pintura a óleo de autor desconhecido tida como a mais antiga existente em solo americano. Há também murais de Benedito Calixto.