segunda-feira, 22 de junho de 2009

Agradeço a todos que me proporcionaram tamanha alegria ( meus amigos, Lúbia, sua tia Maria, e Igor e minha filha Gabriela)
INHOTIM
Instituto cultural, com área de 45 hectares que abriga jardins, galerias de arte e obras a céu aberto. É o meio ambiente em interação com a arte contemporânea. O parque atropical possubi áreas criadas pelo paisagista Roberto Burle Marx e é formado por uma enorme variedade deespécies. Em Inhotim, encontra-se uma das maiores coleções botânicas do mundo.






Tive o prazer de conhecer esse paraiso. Confesso que fiquei à mercê de tamanha beleza.
Pude interagir com as obras e me encantei com seus criadores.
Inhotim tem galerias com obras em exposição permanente e temporárias, de artistas das mais diversas nacionalidades.

Tô completamente feliz,
energizada com os ares desse lugar.
























terça-feira, 26 de maio de 2009

AHHHHHH SAUDADE...




PAIXÃO





Kleiton E Kledir
Amo tua voz e tua cor
E teu jeito de fazer amor
Revirando os olhos e o tapete
Suspirando em falsete
Coisas que eu nem sei contar
Ser feliz é tudo que se quer Ah!
Esse maldito fecho eclair
De repente a gente rasga a roupa
E uma febre muito louca
Faz o corpo arrepiar
Depois do terceiro ou quarto copo
Tudo que vier eu topo
Tudo que vier, vem bem
Quando bebo perco o juízo
Não me responsabilizo
Nem por mim, nem por ninguém



Não quero ficar na tua vida
Como uma paixão mal resolvida
Dessas que a gente tem ciúme
E se encharca de perfume
Faz que tenta se matar
Vou ficar até o fim do dia
Decorando tua geografia
E essa aventura em carne e osso
Deixa marcas no pescoço
Faz a gente levitar
Tens um não sei que de paraíso
E o corpo mais preciso
Que o mais lindo dos mortais
Tens uma beleza infinita
E a boca mais bonita
Que a minha já tocou

segunda-feira, 25 de maio de 2009













SÃO GONÇALO DO RIO DAS PEDRAS,





AÍ VOU EU, E QUANDO CHEGAR, CONTAREI TUDINHO TUDINHO SOBRE VC!!!!!!!!!!!
VOU LÁ PRA VER. QUANDO VOLTAR , CONTO TUDO.


DIAMANTINA - VESPERATA





Origens da Vesperata

Durante o século XVIII as Irmandades contribuíram, sobremaneira, para o reconhecimento e a manutenção da música como um ofício consolidado e seguro para o músico setecentista na Capitania das Minas Gerais. Esse mesmo processo foi similar no Arraial do Tijuco. Cada instituição religiosa criada promovia uma festa dedicada ao dia do seu santo de devoção. Além dessas festas e suas procissões, o calendário litúrgico vasto completava-se com ladainhas, novenas, alvoradas, terços, tríduos, trezenas, retiros e missas cantadas. Em todas essas ocasiões, encomendavam-se músicas aos mestres de ofício.Sustentado por uma vigorosa economia mineradora, diamantífera e aurífera, um ambiente musical intenso e poderoso desenvolveu-se no Arraial. Nesse contexto, destacou-se o músico José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, mulato que viveu no Tijuco por mais de vinte anos e foi contratado pela Ordem Terceira do Monte do Carmo, em julho de 1789, ao preço de 50 oitavas de ouro anuais. Sua obra foi descoberta e divulgada na Europa pelo pesquisador alemão Francisco Curt Lange, na década de 1950. A elegância melódica, textura harmônica e técnica de orquestração da obra de Lobo de Mesquita levaram-no ao posto de mais importante músico contemporâneo das Américas no século XVIII, comparável apenas aos grandes mestres europeus.A criação de um Bispado em Diamantina, em meados do século XIX, com conseqüente eleição de um bispo, aprofundou a ação do clero regular na cidade, impondo limites ao livre funcionamento das Irmandades, subordinadas agora às normas de conduta determinadas por aquela instituição. Diamantina, já emancipada desde 1838, testemunhou sua Câmara Municipal editar um Código de Posturas Municipais, que tinha por objetivo disciplinar seu ordenamento urbano de então. O advento dessas novas relações no domínio da esfera pública e a criação do Bispado foram fatores determinantes para o esvaziamento nas funções e no cotidiano das Irmandades, diminuindo sua capacidade financeira de continuar oferecendo estabilidade e segurança ao ofício de músico no antigo Tijuco.Essa situação acelerou o amadorismo que cercou o músico diamantinense ao longo dos séculos XIX e XX. Cabe, entretanto, esclarecer que a musicalidade da cidade não foi ofuscada, exatamente porque seu passado musical, riquíssimo, permaneceu como legado às gerações futuras. Exemplo da preservação dessa qualidade musical pode ser ilustrado com o Maestro Francisco Nunes Junior, diamantinense que fundou a Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro em 1922 e o Conservatório Mineiro de Música em 1924. A cidade ainda cultiva, nos dias atuais, a paixão pelo piano, instrumento presente e vivo no cotidiano das famílias. Diamantina possui um número expressivo de músicos hábeis que primam pelo bom gosto e executam o fino do Jazz, do Fox, do Bolero, da Valsa, da Bossa Nova, do Samba, do Chorinho, da Serenata.
Entre os diversos lugares sociais ocupados pelos músicos, como conseqüência do amadorismo que se estabeleceu, as bandas de música criadas no século XIX em Diamantina exerceram papel fundamental para a preservação da musicalidade tijuquense, ao absorverem inúmeros deles, principalmente, porque assumiram a responsabilidade de funcionar como uma escola para capacitação do músico aprendiz. A execução de retretas era prática comum às bandas naquele tempo, atividade por meio da qual exerciam a função social de concorrer para a educação artística da população. A Banda do, então, 4º Corpo Militar em Diamantina, criada em 1891, manteve a tradição de desempenhar essa função. Quando João Batista de Macedo, o Maestro Piruruca, foi regente da Banda Militar, introduziu uma inovação durante suas retretas, que eram executadas no coreto que existia na praça em frente ao atual prédio da Prefeitura de Diamantina. Uma música específica possuía uma linha de composição que o inspirou a destacar os blocos de solistas nas sacadas e janelas dos casarões da antiga praça, para executá-la. Sua partitura foi localizada no arquivo da Banda de Música do 3º Batalhão da Polícia Militar, em Diamantina; e no arquivo da Sociedade Musical Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Ouro Preto. O nome registrado nos manuscritos encontrados é italiano: “La Mezza Notte”, autoria de M. D. Carline. Essa música é uma fantasia, cuja melodia sugere uma situação bastante parecida com um sistema de pergunta e resposta, como se os músicos estivessem praticando uma provocação musical, com destaque, sobretudo, para os trompetes, trombones e bombardinos. A atitude do Maestro Piruruca, em destacar os solistas nas sacadas, foi proporcionada pela melodia dessa música.A disposição peculiar dos músicos, separados em blocos pelos sobrados da cidade, foi sendo repassada entre os maestros que assumiam a regência da Banda Militar. A partir da década de 1940, porém, a tradição foi perdendo o seu glamour, até se desvanecer, em função do processo de modernização da cidade, com a inauguração de novas possibilidades de entretenimento e lazer. Além desse fator, é importante salientar que a Banda Militar, gradativamente, terminou por se tornar responsável pela música que se executava durante as festas mais expressivas das inúmeras cidades que compõem sua área de jurisdição, ausentando-se de Diamantina sistematicamente.Com a tradução do nome da música para o português, “Meia Noite”, ao que tudo indica, a população diamantinense vinculou o fascínio exercido pela execução da música, aos imperativos dos cânticos de louvor em regozijo ao Senhor, em seu sentido celestial e angelical. O anjo é o ser espiritual que exerce o ofício de mensageiro entre Deus e os homens. Conforme a tradição, o evento passou a ser denominado O Anjo da Meia Noite, com a população chegando mesmo a confundir essa denominação com o título da música, “La Mezza Notte”. Essa questão de consciência de época – da preocupação com a salvação da alma, da procura da esfera celeste, da antítese entre luz e sombra, da preferência pelas horas crepusculares, da referência às figuras bíblicas e divindades da mitologia grega, da estrela guia que direciona o poeta errante, da referência da música (considerada a mais sublime das artes) como veículo de aproximação com Deus – é herança do romantismo e já estava caracterizada na obra de Castro Alves, notadamente em sua poesia “Os Anjos da Meia Noite”, datada de 1870, do livro Espumas Flutuantes. É importante se destacar, portanto, que no contexto das apresentações das bandas de música em Diamantina, não houve execução de peça musical intitulada “O Anjo da Meia Noite”, como já se afirmou em outras situações.Enfim, o nome Vesperata é uma adaptação do termo vésperas, da mesma forma que das matinas eclesiásticas – que antecediam habitualmente as missas das almas – adaptou-se o termo matinada. Que das serenas – canção trovadoresca – adaptou-se o termo serenata, que a partir da Itália, influenciou a Corte Portuguesa. Esse mesmo processo cognitivo ocorreu com o termo cantata de natal, canção religiosa originada do vilancico ibérico. Analogamente, ocorreu com o termo funçanata, variante de funçanada, para nomear, no Brasil, a função – solenidade festiva, encontro musical alegre e extrovertido.Vale aqui observar que o Monsenhor Walter Almeida, Major Capelão da Polícia Militar, foi um dos componentes da Comissão Diamantina Patrimônio da Humanidade, empossada em 1997. Seus conhecimentos sobre a história de Diamantina, principalmente da Igreja Católica e da Polícia Militar, balizaram o equilíbrio e a clareza do caminho a ser escolhido pela Comissão, para a montagem do dossiê que seria enviado à UNESCO. Entre as diversas observações históricas oferecidas, o Monsenhor Walter destacou aquelas relativas às reuniões musicais vespertinas no seio das famílias diamantinenses, originadas na tradição inglesa de se tomar chá aos finais de tarde. Em relação à sobreposição dos inúmeros sons que a cidade, melodicamente, emitia naquele momento, o Monsenhor Walter Almeida afirmava que as tardes em Diamantina eram verdadeiras “tardes vesperais”. Utilizava o termo vesperal com o sentido de espetáculo, de concerto. O retorno dos músicos às janelas e sacadas dos velhos casarões foi sugerido como atrativo que Diamantina poderia apresentar como substância de sua alma musical. Acrescente-se a essa informação o fato de que a iluminação pública elétrica só ocorreu em Diamantina no ano de 1910. Apesar das ruas da cidade já serem iluminadas por lampiões em época anterior ao advento da luz elétrica, havia uma preferência pela luz crepuscular em que as retretas constituíam-se como parte integrante do contexto das “tardes vesperais” diamantinenses em 1895, ano de falecimento do maestro Piruruca.

domingo, 17 de maio de 2009



PRA VOCÊ, QUE SABE QUEM É!!!!!



Feliz aniversário, meu amor Espero que você esteja muito feliz
Que pena, amor
Não posso fazer o que eu sempre fiz
Queria estar contigo, meu amorPassar aí de noite, te levar pra jantar te dar uma flor E um beijo gostoso pra celebrar
Mas acho que você não pensa mais em mim Eu sei que nossa festa já chegou ao fim Já não sou mais eu que hoje você tem no coração
Talvez à meia-noite eu ligue pra você
Talvez não diga nada pra quem atender
Talvez mande um presente pra você saber Que eu nunca te esqueci
Quem sabe as coisas mudem no ano que vem
Meu coração descubra que eu sou teu bem
Seja como for, você vai ser sempre meu grande amor

sábado, 16 de maio de 2009

MINHA ETERNA CLARICE LISPECTOR - MARAVILHOSA






"...Que minha solidão me sirva de companhia.que eu tenha a coragem de me enfrentar.que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo."











...faz de conta que ela nao estava chorando por dentro -pois agora mansamente, embora de olhos secos, o coração estava molhado;ela saíra agora da voracidade de viver."



"Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas; minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos."





"À duração da minha existência dou uma significação oculta que me ultrapassa. Sou um ser concomitante: reúno em mim o tempo passado, o presente e o futuro, o tempo que lateja no tique-taque dos relógios."










Dói. Meu coração dói e eu nao sei como sarar isso. Tento catar os cacos, mas sempre fica faltando um pedaço. Dói, dói muito. Tento colocar a dor fora do centro das atenções, mas ela insiste em voltar. Ela hoje, tomou conta do meu ser. Vou deixá-la ficar, quem sabe ,assim, ela se sinta acomodada, entediada e resolva partir. Isso! Entre tristeza, fique, dor, voces sao bem vindas.

quinta-feira, 14 de maio de 2009


Um dia apaixonei, no outro essa paixão foi embora.

Um dia amei, no outro dia morri.

Um dia ouvi promessas que iria ser diferente, que não me machucaria mais, no outro tudo foi igual e me machuquei.

Um dia acreditei, no outro deixei de acreditar.

quinta-feira, 7 de maio de 2009



NENHUM HOMEM É UMA ILHA

Hoje, enfrenta-se uma grave crise de existencialismo entre os homens, dificultando assim, o relacionamento com os seus semelhantes.
A solidão habita os corações dos indivíduos que estão sem um norte na vida, sem a consciência disperta para poder se encontrarem enquanto seres humanos e terem a certeza de que não conseguem viver sozinhos.
Vivencia-se um tempo sem tempo, onde não utiliza-se mais os cinco sentidos dados pela “ criação”, fazendo do homem um ser robótico e criador da sua própria moradia, dentro do seu egocentrismo.
Portanto, precisa-se resgatar, com urgência, os valores morais, humanos, éticos perdidos no caminho da evolução.
Caso isso não aconteça, haverá sim um homem ilha em cada esquina.



..." As janelas da vida estão abertas para amores, decepções... Para pessoas que não sabemos se são certas na hora de amar,compreensivas na hora de ajudar, sinceras na hora de conversar, verdadeiras na hora de desejar, aconchegantes como as noites de luar, firmes como o chão que queremos pisar, sensíveis como a melodia que insiste em nos tocar, inconstantes na hora de caminhar.Como saberemos então se as pessoas que encontramos são certas ou erradas? Nunca saberemos... O essencial é amar, amar muito, amar sempre, e ver com os olhos da alma..."

quarta-feira, 6 de maio de 2009






TO AMANDO!!!!!!!!!!!!!






"E no meio de tanta gente eu encontrei você
Entre tanta gente chata sem nenhuma graça,Você veio E eu que pensava que não ia me apaixonar Nunca mais na vida..."








"Faz um tempão que eu não dou trégua ao meu coração...
É você o meu lugar quando tudo por um fio está...

Nada vai me fazer desistir do amor...
Nada vai me fazer desistir de voltar todo dia pro seu calor...
Nada vai me levar do amor...
Nada vai me fazer desistir do amor...
Nada vai me fazer desistir de voltar todo dia pro seu calor...

Faz um tempão que eu não dou asas a minha emoção...
Passear, distrair, e me achar lá no fundo de ti..."




A APARIÇÃO

No alto daquela montanha , Raimundo e Joaquim esperavam anciosos por algum sinal vindo do céu.
Já era tarde, noite fria e úmida. O vento soprava forte, assoviando como que querendo dizer alguma coisa. Não havia lua e, como dizia o avô dos meninos, era “ céu de brigadeiro”.
Seus olhares eram de admiração diante de tanta beleza.
Raimundo não acreditava muito em discos voadores, mas Joaquim jurava ter visto vários deles zig-zagueando naquele céu e que eles apareceriam naquela noite.
Raimundo , cansado, deitou-se no chão, fechou os olhos e adormeceu. Joaquim pensava: onde estarão eles? Mas o tempo passou como um raio de luz e trouxe o sono também para ele.
Os meninos dormiam como se estivessem em suas camas.
Nesse instante, surgiu no alto do céu , um objeto não identificado que brilhava e piscava sem parar, tentando chamar a atenção dos meninos. O objeto voou sobre eles, piscou , mandou luzes coloridas, deu piruetas e do mesmo modo que apareceu, desapareceu no céu de brigadeiro.
E os meninos, ali, dormiam como dois anjinhos.






(Céu de brigadeiro é uma expressão utilizada com o significado de: céu azul; céu com tempo límpido e ótimo para voar; céu com ótima visibilidade; tempo ótimo.)

Céu de almirante ou céu de brigadeiro, significa um céu iluminado, cheio de estrelas.Termo usado em aviação para definir o céu, quando há ausência de nuvens.


HORA DA BOIA

Sem nenhum comprometimento, aqueles ali sentados, riam e zombavam de algum colega de trabalho.
Eu, ali, verde de fome, já esperando meia dúzia de “ gatos pingados” terminarem o que já haviam terminado: o almoço!
Quarenta minutos se passaram e todos resolveram bater em retirada.
Meu estômago roncou alto, quase perceptível como se despedisse ironicamente dos últimos clientes.
Pagaram a conta.
Ufa! Agora é a minha vez.
_ Acalme-se estômago, o que restou será todo seu.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Canção



Cecília Meireles




No desequilíbrio dos mares,as proas giram sozinhas...



Numa das naves que afundaram é que certamente tu vinhas.



Eu te esperei todos os séculossem desespero e sem desgosto,e morri de infinitas mortesguardando sempre o mesmo rosto.



Quando as ondas te carregarammeu olhos, entre águas e areias, cegaram como os das estátuas, a tudo quanto existe alheias.



Minhas mãos pararam sobre o ar e endureceram junto ao vento, e perderam a cor que tinham e a lembrança do movimento.



E o sorriso que eu te levavadesprendeu-se e caiu de mim:




e só talvez ele ainda viva dentro estas águas sem fim.



O tempo às vezes nos toma tempo e outras vezes nos faz ficar parados no tempo. Fiquei imóvel por um tempo e agora meu tempo voltou a andar. Saudade do tempo passado, do tempo presente e esperando o tempo futuro. Pronto, ja estou no meu tempo.